Castas Brancas

Alicante Branco
Antão Vaz
Diagalves
Larião
Manteúdo
Perrum
Síria (Roupeiro)
Alicante Branco

Alicante Branco

A Alicante Branco é uma casta extremamente produtiva, regular, sensível ao vento e que se adapta a todo o tipo de solo e clima pouco húmido.
A folha adulta é de tamanho grande, pentagonal, com 3 lóbulos, tendo ausente ou muito fraco enrugamento.
Desta casta surgem vinhos com baixa graduação alcoólica, de cor palha, neutros de sabor, com fraca acidez e muito curtos na boca.

Antão Vaz

Antão Vaz

Com predominância na Vidigueira, Antão Vaz é uma das castas mais tradicionais do Alentejo.
A folha desta videira é de tamanho pequeno, cuneiforme, pentalobada, sem enrugamento ou muito fraco.
Já os cachos são de tamanho longo cónico, com bago médio, esférico, verde-amarelo ou amarelo torrado, com película fina, polpa muito firme, sem sabores particulares.
Desta casta saem vinhos de cor citrina, distintos e com personalidade, que revelam um excelente potencial aromático, o qual é valorizado com vinificação a temperatura controlada.

Diagalves

Diagalves

Cultivada de Norte a Sul de Portugal, sobretudo na zona interior do país, esta casta apresenta uma produtividade elevada, mas irregular. É suscetível ao desavinho, bagoinha, podridão dos cachos, a doenças e adapta-se a todos os tipos de poda. 
A folha adulta é de tamanho médio, orbicular, pentalobada, com ausente ou muito fraco enrugamento.
Os vinhos desta casta apresentam um aroma herbáceo e pouco fresco, na boca mostra pouca estrutura, tem baixo teor alcoólico e acidez, devendo ser consumido enquanto jovem.

Larião

Larião

Larião é uma casta cultivada, tradicionalmente, no Alentejo.
A sua folha adulta é de tamanho médio, pentagonal, pentalobada, com enrugamento médio.
Esta casta é exigente na condução da vegetação, é de baixa fertilidade nos olhos basais, no entanto, a produtividade quando podada a talão pode considerar-se média.
Os seus mostos são muito pouco alcoólicos e de baixa acidez.

Manteúdo

Manteúdo

Originária do Alentejo, esta casta apresenta uma folha adulta de tamanho grande, orbicular, pentalobada, sem enrugamento.
A produtividade é elevada, por vezes muito elevada, adapta-se com facilidade a diferentes tipos de solos e é pouco suscetível a doenças e à podridão dos cachos.
Com maturação média a tardia, tem tendência para acumular açúcar, perder acidez e originar rápida oxidação do mosto. Esta casta dá-nos vinhos com nuance de cor amarelada, com pouca intensidade aromático-gustativa, onde por vezes sobressaem ligeiras notas de fruto tropical.

Perrum

Perrum

Por tradição, é uma casta cultivada no Alentejo e no Algarve.
Apresenta uma folha adulta de tamanho grande, pentagonal, pentalobada, com fraco enrugamento.
A sua produtividade é elevada e regular, pouco sensível às pragas e doenças mais frequentes no Alentejo, mas tem alguma suscetibilidade a fungos. Adapta-se com alguma facilidade a diversos tipos de solo e ao clima quente da região.
Os vinhos desta casta têm cor citrina aberta e aroma frutado medianamente intenso. No sabor predomina o carácter ácido a lima e certo mineral, caraterístico da casta.

Síria (Roupeiro)

Síria (Roupeiro)

Em Portugal, teve a sua origem na Beira Interior e passou a ser cultivada em todo o país, com exceção das zonas de influência atlântica. 
A folha adulta é de tamanho médio, pentagonal, pentalobada, com fraco enrugamento. 
A produtividade é elevada, sensível a doenças e à podridão dos cachos, prefere solos de encostas e clima temperado quente, com pouca precipitação no mês de setembro. 
O vinho proveniente desta casta é de cor citrina, com aroma frutado de média intensidade (notas de frutos tropicais pouco maduros e citrinos), revelando-se na boca pouco complexo, mas com um bom equilíbrio na relação álcool/acidez.

Castas Tintas

Moreto
Tinta Grossa
Moreto

Moreto

Cultivada no Alentejo, esta casta apresenta uma folha adulta de tamanho pequeno, pentagonal, pentalobada, com médio enrugamento.
A sua produtividade é muito elevada e regular, com pouca sensibilidade as doenças e a parasitas. Exige clima com elevada insolação e calor.
Trata-se, essencialmente, de uma casta de lote, dado que os vinhos elementares apresentam pouca cor e são normalmente pouco encorpados. O aroma não é muito intenso, sobressaindo algumas notas a frutos vermelhos. Permite colocar vinhos do ano rapidamente no mercado, mas com longevidade limitada.

Tinta Grossa

Tinta Grossa

A Tinta Grossa é cultivada no Douro e Alentejo e carateriza-se por ter uma folha adulta de tamanho grande, pentagonal, pentalobada, com forte enrugamento.
É de fertilidade e produtividade média, que se adapta bem à poda curta.
Os mostos apresentam um teor alcoólico elevado e uma acidez média, dando origem a vinhos com aroma a frutos maduros e a compota. Na boca são estruturados e frescos, devido à sua acidez.

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